Não é de hoje que o aumento das construtoras de pequeno e médio porte tem sido notado. Esse movimento se intensificou após o período de recessão econômica, em meados de 2015 e 2016, enquanto parte considerável das grandes empresas perderam protagonismo. A previsão para 2023 é de que as construtoras de pequeno e médio porte terão presença ainda mais forte no mercado nacional.
A afirmação se fundamenta a partir dos dados reunidos pela revista O Empreiteiro. Segundo a publicação, 65% do ranking das 20 maiores empresas que dominavam o mercado foi renovado. No novo cenário, pequenas empresas evoluíram para médio porte, e médias tornaram-se grandes.
Com a queda drástica de recursos e investimentos em infraestrutura por parte do Estado, em vista das restrições fiscais instituídas, os governos ampliaram as concessões e parcerias público-privadas para sustentar os avanços do setor, como em construções de rodovias, aeroportos, saneamento básico e outras obras. Nessa disputa de contratos para prestação de serviços com o poder público, as construtoras ganharam espaço.
Há um outro estudo, divulgado pela Revista Empreende, que aponta uma projeção de crescimento em 4,5% da construção civil nacional em 2023. Aliado a isso, as ações e planos do novo governo federal indicam um alto investimento em programas habitacionais, o que deverá aquecer ainda mais o setor, priorizando construtoras de baixa renda.
