A equipe de transição do governo Lula foi
anunciada no dia 10 de novembro. De acordo com o anúncio, cinco engenheiros,
dentre eles uma mulher, estão compondo a equipe. São eles: Luciana
Santos (Conselho Político); Wesley Diógenes (Conselho Político); Paulo Roberto
Feldman (Serviços e pequenas empresas); Omar Aziz
(Segurança Pública); e Jorge Bittar (Comunicações), que já foi presidente do
Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ).
De acordo com o presidente da Federação
Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Roberto Freire, podemos
olhar positivamente para a composição da equipe. Segundo Freire: “Dentre os 50
nomes, há a sinalização da reconstrução do Brasil, de defesa da democracia e
soberania nacional, retomada das obras de infraestrutura e investimentos na
engenharia. Mas sabemos que não basta um governo, e será preciso a luta da
classe trabalhadora e dos sindicatos”.
O candidato eleito tem direito de instituir
uma equipe de transição para colher informações sobre as contas públicas,
projetos e ações do governo que lhe antecede, de modo a melhor se preparar para
o mandado, conforme a Lei nº 10.609/2002 e o Decreto 7.221/2010. Essa equipe de
transição pode ser formada por até 50 pessoas, nomeadas em Cargos Especiais de
Transição Governamental (CETG) para exercerem suas funções por um período
determinado (10 de janeiro).
*Fonte: Fisenge