As 5 maiores tendências da Engenharia Civil que você precisa conhecer!

Se você quer saber quais são as maiores tendências que vão dominar a Engenharia Civil até 2030, continue lendo esse artigo ou assista a esse conteúdo no vídeo abaixo e não fique de fora desse movimento!
A gente sabe que todas as áreas profissionais passam por mudanças e vários são os fatores que influenciam o surgimento de uma tendência que irá orientar essas transformações. Entre eles, podemos citar o desenvolvimento tecnológico, que aumentou aceleradamente no contexto da Pandemia Covid, as mudanças de comportamento dos consumidores e as alterações que ocorrem no mercado.

Nosso time de especialistas listou as 5 principais tendências que irão ditar os rumos da engenharia e construção civil até o ano de 2030. Você precisa conhecer já!

1. SOCORRO! O BIM VAI SUBSTITUIR O CAD!


Temos visto que o BIM tem se tornado cada vez mais presente como metodologia nos serviços prestados e tem muita gente em pânico com a sua crescente obrigatoriedade. Mas você sabia que o desenvolvimento do seu conceito nasceu, na verdade, há cerca de 25 anos atrás? 

Em um vídeo de 1996, feito por várias gigantes de software de engenharia em colaboração (incluindo a Autodesk!), os primeiros passos do desenvolvimento do conceito BIM são mostrados. Hoje, não há quem discorde de que esse novo processo irá substituir definitivamente o CAD. Sabe por que?

A metodologia BIM já é obrigatória em alguns serviços prestados ao poder público. A nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 14.133/2021), sancionada no início de abril, prevê o uso preferencial da Modelagem da Informação da Construção (Building Information Modelling– BIM) nas contratações de obras e serviços de engenharia, sempre que esta for adequada ao objeto da licitação.

Até o presente momento, o Governo do Estado da Bahia é o único que exige que os serviços contratados sejam entregues em formatos compatíveis com ferramentas BIM. Porém, alguns estados já estão com projetos em tramitação para incorporar essa exigência também.
Na iniciativa privada, muitas construtoras já exigem que seus prestadores de serviço estejam adaptados a essa metodologia, o que deixa muito profissional não habituado em pânico. 

A boa notícia é que já existem cursos super didáticos no mercado para quem quer aprender esse tema. Preparamos um outro post com uma seleção dos melhores cursos sobre BIM no Brasil para você aprender online. Clique aqui para ler.

2. Projetos orientados a Processos Construtivos.

A metodologia BIM e o aumento do custo da mão de obra geraram como tendência os projetos orientados a processos construtivos. Isso porque o uso da metodologia BIM acaba exigindo que os projetistas participem mais dos processos operacionais da construção. Se antes, projetar uma estrutura significava buscar uma solução estrutural segura e econômica, hoje precisamos incluir a produtividade como mais uma dimensão.

E a inclusão da produtividade como elemento central dos novos projetos também é fruto de um outro fato: o aumento da mão de obra qualificada. Isso leva os construtores a buscar outras formas de reduzir a quantidade de processos em canteiro e algumas dessas estratégias são:

• Armaduras pré-fabricadas;
• Equipamentos Hidráulicos e elétricos pré-fabricados;
• Reduzir a quantidade de vigas altas em estruturas moldadas no local;
• Uso de mais elementos estruturais pré-fabricados - como lajes treliçadas - em pequenas residências - ou vigas metálicas - em edifícios.

3. O mercado de residências de alto padrão.

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Se no passado o sonho das pessoas era constituir uma família em um apartamento de um grande centro urbano, a densidade e o aumento do custo do metro quadrado nessas áreas levaram a uma nova tendência: as residências de alto padrão.

Esse novo produto imobiliário traz um estilo arquitetônico com cômodos amplos, com bastante espaço para circulação de ar e poucas interferências visuais em fundos de laje, como por exemplo as casas que são construídas no subúrbio americano.

Para os calculistas, isso significa pensar em lançamentos com maiores vãos e pés-direito elevados. Para acompanhar essa tendência, é essencial que você seja um expert em técnicas como Steel Frame ou Lajes Lisas Protendidas.

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4. A Internet das Coisas vai dominar tudo!

A internet das coisas ou IoT (Internet of Things, em inglês) é o conjunto de tecnologias que permite a ação de objetos sem necessidade de contato humano. Em outras palavras, é quando uma construção possui inteligência de ação a partir de uma tecnologia com sensores e conexão em rede, capaz de reunir e transmitir dados.

Essa técnica já integra parte relevante do dia-a-dia do brasileiro. Como por exemplo:

• A tag que abre a cancela automaticamente no pedágio
• As luzes que se acendem automaticamente

Com o desenvolvimento dessa tecnologia, houve uma redução dos seus custos para implantação que, aliado ao aumento de largura de banda na Internet, transformará cada vez mais as edificações em espaços de Internet das Coisas. 

Para os engenheiros, isso significa sobretudo uma disciplina nova a se considerar no ciclo de projetos, implantação, operação e manutenção: a de sistemas inteligentes. Por absorverem cada vez mais funções essenciais no funcionamento das edificações, esses serão serviços que terão um cuidado redobrado nos projetos.

O desafio para os planejadores é o de criar mecânicas de atualização a longo prazo, já que esses sistemas estão em constante evolução tecnológica.

5. Energias Renováveis ​​e Transportes

Você provavelmente já ouviu falar em Energias Renováveis, mas tem muita gente que acha que é aquele tipo de pauta que só interessa a quem trabalha em setores sustentáveis e aos governos. Bem, não é assim que a banda toca.

Já é consenso que os combustíveis fósseis devem ser completamente substituídos, tanto por uma questão ambiental, quanto por uma limitação na quantidade de Petróleo e Carvão existentes no Planeta. 

Mas como isso impactará o segmento de construção civil? Ora, de diversas formas, como por exemplo:

• Os edifícios devem ter geração própria de energia - é uma tendência da microgeração e do autoconsumo. Além de serem objetos de valor agregado para produtos imobiliários, devem ter benefícios fiscais em muitas regiões.
• A proporção de automóveis elétricos vai aumentar.
• A quantidade de automóveis comuns deve diminuir.

Isso ocorre porque o perfil das famílias mudou e o perfil de consumo de transportes também. Além do aumento dos investimentos em transportes públicos nos centros urbanos, o que consequentemente melhora a qualidade desses serviços e reduz o interesse pelo transporte privado.

Essas são as 5 principais tendências que irão influenciar o segmento de projetos nos próximos anos. Agora você, com certeza, fará parte desse movimento.

Mas e aí? Concorda com a nossa lista? Sentiu que ficou algo de fora? Já deixa seu comentário aqui pra que a gente continua essa discussão juntos. 
 
Até a próxima!
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